domingo, 23 de maio de 2010

Divina Proporção

Leonardo Da Vinci - O Homem Vitruviano


O homem parece buscar padrões em tudo que vê, e talvez a natureza siga regras quanto a sua organização. Sempre procuramos, esteticamente, as coisas mais próximas da perfeição. Parece que na Escola Grega de Pitágoras, onde se começou a estudar e pesquisar modelos matemáticos existentes na estética (nas artes e no corpo), na beleza (o belo), na harmonia (música, composição, artes) e natureza (de modo geral, mas em especial na botânica). Chegou-se ao "Phi", a "Divina Proporção", ou "Proporção Áurea", ou ainda "Número de Ouro". Não devemos confundir com Pi, que é a razão entre o perímetro e o diâmetro de qualquer círculo. Phi é igual a 1.618033988749895, ele é intimamente relacionado com a Seqüência de Fibonacci. Os filósofos da época descobriram que ele está presente em todo universo, acredite você ou não... A Monalisa de Leonardo Da Vinci; O Nascimento de Vênus, quadro de Botticelli, em que Afrodite está na proporção áurea. Esta proporção estaria ali aplicada pelo motivo do autor representar a perfeição da beleza. O Sacramento da Última Ceia de Salvador Dalí, as dimensões do quadro (aproximadamente 270 cm x 167 cm) estão numa Razão Áurea entre si. Na literatura: Ilíada, de Homero; Os Lusíadas, de Luís de Camões; Eneida, de Virgílio. Na Música: A Sinfonia nº 5 e a Sinfonia nº 9, de Ludwig van Beethoven e em outras diversas obras. O diretor russo Sergei Eisenstein se utilizou do número phi no filme O Encouraçado Potemkin para marcar os inícios de cenas importantes da trama, medindo a razão pelo tamanho das fitas de película.



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